Cientistas de Harvard descobriram que o
cérebro de quem se arrepia com canções possui conexões especiais. Esse tipo de
reação física à música acontece apenas com cerca de metade da população.
Analisaram o cérebro de
20 voluntários, usando a técnica de ressonância magnética de tensor de
difusão, que mostra as conexões entre diferentes regiões do cérebro.
Descobriram que os participantes do
“grupo do arrepio” tinha mais fibras nervosas saindo do córtex auditivo e se
ligando ao córtex insular anterior e o córtex prefrontal, que processam
sentimentos e monitoram emoções.
A conectividade extra desses cérebros
provavelmente intensifica a experiência sensorial provocada pela música.
Os pesquisadores não sabem se as pessoas que
se arrepiam nascem mais sensíveis ou se é possível desenvolver essas conexões
ouvindo e se emocionando com novas músicas.
Outras pesquisas científicas relacionam
o arrepio musical a reações de expectativa e surpresa.
As pessoas que escutam as músicas de forma
mais “intelectual”, tentando prever os acordes que vem depois, têm mais chances
de se arrepiar quando a música não segue suas expectativas.
Por outro lado, quando o compositor cria um
crescente musical que culmina em uma nota aguda, o cérebro cria expectativa e
tem uma reação de prazer quando o acorde final já esperado finalmente aparece.
Com informações da Super
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