Foto: Arquivo pessoal |
André Garcia, de 18 anos, estudou em escola
pública até o nono ano, quando conseguiu uma bolsa para fazer o ensino
médio em um colégio particular. Depois que fez o Colégio Lourenço
Castanho, em São Paulo, passou a sonhar em conseguir também uma chance fora do
país.
A principal dificuldade para conquistar seu
sonho era o domínio da língua inglesa. “Então estudei muito sozinho, mandei
e-mail para editoras e algumas me enviaram livros didáticos”, disse André ao
G1.
Todos os dias, ele levava 2 horas e meia para
sair de Embu das Artes e chegar ao colégio, na zona sul de São Paulo. Mas
afirma que o cansaço do deslocamento se justificava. No colégio André
fez pesquisa sobre como o aquecimento global poderia interferir na incidência
da dengue em Embu das Artes, sua cidade.
“Com o apoio da minha professora de biologia,
dei uma palestra em Embu sobre meu estudo. E fui para Yale falar a 500 pessoas
sobre o assunto”, conta. Sua visita a Yale fez parte do Programa Young
Yale Global Scholars, realizado no meio de 2016 e ele pôde conhecer
outros pesquisadores e explorar a universidade.
“Me apaixonei, porque além de tudo,
incentivam as artes.
Eu toco violino, aprendi sozinho, e canto na
igreja. Gostei muito de ver que a universidade tem espaços para música, teatro
e museus lá dentro. Se encaixa ao meu perfil”, diz.
E foi justamente em justamente em Yale
que o brasileiro foi aprovado. Como o primeiro terá matérias básicas na
universidade, André poderá escolher com calma a carreira que vai escolher.
“Estou me preparando há três anos e faço
parte de uma família de baixa renda, que vive em uma comunidade de cidade
pequena”, lembrou.
Com informações do G1
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