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A cadeira de rodas pode ser controlada por pequenos movimentos da face, da cabeça ou da íris.
Paulo Pinheiros, CEO da Hoo.Box, explicou que o sistema funciona por meio de um kit batizado de Wheelie 7. O software é capaz de identificar as expressões faciais e transformá-las em impulsos elétricos que levam à movimentação da cadeira. “O interessante é que o Wheelie pode ser instalado em cadeira de rodas motorizadas comuns, vendidas no mercado. Não precisa ser acoplado a um equipamento especial”.
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Segundo o professor Eleri Cardozo, a tecnologia poderá beneficiar pessoas com tetraplegia, vítimas de acidente vascular cerebral, portadores de esclerose lateral amiotrófica ou outras condições de saúde que impedem o movimento preciso das mãos.
O grupo do projeto adquiriu uma cadeira motorizada convencional, retirou o joystick e a equipou com diversos dispositivos normalmente encontrados em robôs, como sensores capazes de medir a distância de paredes e de outros objetos ou detectar diferenças de profundidade no piso.
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O pesquisador Eleri Cardozo apontou: “A câmera identifica mais de 70 pontos da face – em torno da boca, do nariz e dos olhos – e, a partir da movimentação desses pontos, é possível extrair comandos simples, como ir para frente, para trás, para a esquerda ou direita e, o mais importante parar”.
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O equipamento, no entanto, ainda não está embarcado na cadeira robotizada, pensando justamente nos pacientes com quadros ainda mais graves, que impedem até mesmo a movimentação facial.
O projeto, que ainda é um protótipo, recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (a FAPESP) e já possui unidades comercializadas devido à alta demanda que a empresa recebeu. Cada kit custa 3 000 dólares ( cerca de 9 300 reais).
Uma empresa americana, a Outrider EUA criou um modelo de veículo elétrico para possibilitar que pessoas em cadeiras de rodas façam trilhas de aventura.
Ideal tanto para o contexto rural quanto para o urbano, a Horizon Eletric Bike ajuda os aventureiros que encontrem problemas como a falta de acessibilidade.
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O projeto foi acompanhado de perto por uma pessoa com deficiência física. Um dos co-fundadores da empresa criadora do produto, o Ph.D Christopher J. Wenner é tetraplégico e apaixonado por aventuras.
Com informações: Veja / Agência Fapesp / Notícias Uol / Catraca livre
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